Somaa e Sylverdale fazem show de lançamento de split hoje, em Joinville

Em dezembro do ano passado os apoiadores do projeto de crowndfouding para a gravação do split “Clube da Distorção e Quebradeira Vol. II” tiveram acesso ao disco físico, que conta com músicas das bandas joinvilenses Somaa e Sylverdale. Agora, cerca de quatro meses depois, chegou a hora do público conhecer como funciona o “Clube” ao vivo, no show oficial de lançamento do split. Será nesta noite, no Let It Be Pub, em Joinville (saiba mais aqui).

A apresentação também faz parte do projeto de financiamento coletivo, já que entre as cotas vendidas estavam a entrada para o show de lançamento do CD. Para o restante do público, o ingresso custa R$20 (homens) e R$10 (mulheres). Antes das bandas, a noite começa com a discotecagem de Evandro Vieira.

No ano passado o split entrou na lista feita pela equipe do Válvula Rock dos melhores discos catarinenses de 2014. Veja o que falamos sobre a parceria das bandas joinvilenses:

“Unir forças e contar com uma mão dos amigos foi a forma que as bandas Somaa e Sylverdale encontraram para viabilizar o disco “Clube da Distorção e Quebradeira Vol. II”. O split com 12 músicas, seis de cada grupo, promove uma divulgação maior a ambos. Eles arrecadaram através de um financiamento coletivo recursos para transformarem o projeto em um material palpável: um CD físico.

A iniciativa deu certo e as 12 faixas gravadas em Joinville soam até certo ponto homogêneas. Não dá pra dizer que Somaa e Sylverdale bebem de fontes diferentes, mas cada qual tem sua peculiaridade. A Somaa, encarregada das seis primeiras faixas, projeta melodias bem construídas sob as letras refectivas de Rafael Zimath. O trio segue uma métrica calculista nos arranjos, com várias passagens, riffs pesados, solos e oscilações entre barulho e calmaria.

Já a Sylverdale entrega de cara a sua afeição ao grunge e o rock alternativo dos anos 90. A tática de som limpo/distorção também está no seu cardápio. Ao contrário da Somaa, a Sylverdale escreve a maioria de suas canções em inglês, com Hesséx Cognato cantando com rouquidão enquanto as guitarras estouram ao fundo, remetendo a camisas de flanela em um porão qualquer. Sem faltar, ao fim, a melancolia de violão e vocal arrastado em “Before It Was Dark”.

Como curiosidade do disco, cada banda gravou uma composição da outra. Foi assim que “Go Ahead”, da Sylverdale, virou “Vá” nas mãos da Somaa. Enquanto “Três”, da Somaa, foi regravada pela Sylverdale, com a adição de teclados.”

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